quarta-feira, 24 de março de 2010

Lavar a alma


"O mundo nos possibilita infinitos sentires e sabores.O gosto de um sorriso de criança desdentada, o primeiro toque entre duas almas."

Hoje acordei com vontade de lavar a alma, tomar banho de chuva! Quem já não teve vontade de cair entre as gotas celestes; sentir o toque da chuva na pele e lavar a alma...
Muitas vezes nos sentimos fracos e sozinhos com nossa dor interior: Dor passageira por um braço não estendido; ressentimento eterno por um olhar falso : Amar e se jogar no além , é não ter rede para aparar a queda, se ela existir, mas ás vezes agente nem sente o chão de concreto, pois o coração já está aos cacos e o corpo já se tornou imóvel [ é bom tirar as manchas que nos machucam ou é bom levá-las para sentir o quão extenso e sentido foi o caminho percorrido?Prefiro lavar, detesto manchas que demoram a sair: Para que lembrar do passado se o presente pode ser tão limpo?.Quer levar estigmas hereditários? Lembranças de mãos vazias ao vento]
Quero me jogar na chuva agora e esperar o temporal passar!
Lá bem além do arco-íris sempre existe um novo horizonte, com alguns temporais passageiros ou inundadores, ninguém pense que o mundo é cor de rosa sempre, só se vocêcomprar lentes coloridas para ver o mundo- mas , por favor, não vamos simular a realidade- mas quem gosta do marasmo e do tédio dos rostos mecânicos? O ser humano busca a procura incerta ,a dor não sentida e o rosto molhado das chuvas verdadeiras!


"Eu quero o gosto da terra molhada no rosto e o desejo da eterna criança: Brincar que a chuva é o banho proibido em busca de um novo e misterioso horizote.

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